quinta-feira, 28 de julho de 2011

1983_Casa de Brinquedo - Casa de Vinho_2011

Hoje eu acordei meio esquisito, com um nó na garganta. Sabe ? Daqueles que a gente sente quando perde alguém, ou coisa parecida? Dei uma vasta “escaneada” em meus arquivos mento-emocionais e não achei nada. Nem um tracinho. Procurei em fatos passados: Nada! Poderiam ser fantasmas passados? Amores antigos, ou mesmo amores não vividos? Sei não. Talvez sejam as respostas erradas. Aquelas que a gente dá na hora em que teria de ter dito o contrário, ignorando assim nossa mais sagrada intuição. Que sentimento estranho! Algo em mim com cara de não ser meu! Coisas como: “Às vezes me sinto estranho e às vezes sou só o que sinto!” (risos). Sei lá.
Na infância! Talvez esteja lá a resposta, porque não?
O sorvete não tomado, o brinquedo deixado de lado, o amigo esquecido e não visto há tanto tempo… seria a música que se foi? A roupa de rato? o amigo sapo? a roupa da escola, ou saudades da Dona Coruja? Não sei mesmo.
Poder ser a saudade do colo da mãe, do abraço do pai, ou do quentinho da cama da vó em uma noite de frio, pode ser também saudade do cafuné na cabeça ou do cachorro que parecia uma linguiça! (risos) Não sei muito bem.
Só sei que hoje acordei com um nó insistente na garganta, por uma pessoinha que nem conheci, que se lançou por um caminho sem volta, no meio da escuridão. Não falo de nossa Sombra querida cheia de Dons, mas do vazio.
Acordei hoje muito triste por uma menina que creio: Tem medo da solidão.
Acordei triste, porque antes mesmo de uma bela voz, era uma menina. Uma menina na escuridão. Que pena! Pensei mesmo, que eu iria ver uma menina brincando novamente, com os sons, com a voz e com o coração das pessoas que a ouviam.
Engraçado. Ouvi pouco suas músicas, mas vi muito dos teus “shows”, e por mais louco que seja, descobri que sofri por sua dor.
Vai menina, volta a brincar de casinha, de boneca e de bailarina.
Um beijo de um não-fã.

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